sexta-feira, abril 29, 2011

Enquanto a Troika trabalha que se farta a ver se encontra solução para esta equação impossível, enquanto o Passos Coelho dá pretextos, atrás de pretextos, para que ninguém vote no PSD (acho que nem o Marques Mendes, nem a Manuela Ferreira Leite, nem o Marcelo Rebelo de Sousa, nem o Pacheco Pereira, nem o Pedro Santana Lopes, o António Capucho de certeza e, se calhar, nem o Miguel Relvas vão votar nele), enquanto Catroga escreve cartas de castigo ao Sócrates (já vai na 4ª!), enquanto o Sócrates se marimba para as epístolas do Catroga e exercita a sua veia de grande contador de histórias, eu estou noutra: exilei-me, meus amigos. Estou a banhos.


Num local muito bem cuidado, com uma vertente romântica
onde um riacho saltita com alegria, com uma música agradável e fresca
com uma capela muito bonita, com muita talha dourada e figuras muito bonitas

e junto ao altar da Nossa Senhora, cuidadosamente arranjado com flores e um naperon bordado e de renda, uma ventoinha e uma coluna, introduzem uma nota de realismo, ou melhor, de pós-realismo

[E que venham mais umas dezenas de 29 de Abril]

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