Recebo sempre muitas visitas no Um jeito Manso e até alguns mails querendo conhecer modelos e querendo saber se sou eu que os faço. Claro que sou, mas apenas para uso próprio. A minha profissão não tem nada a ver com isso... e felizmente porque não me daria muito bem... Os modelos clássicos que faço baseiam-se em desenhos complexos que requerem muita atenção, que levam imenso tempo e dificilmente me poderiam pagar o valor justo.
Mas é um prazer enorme fazer estes tapetes, descanso a cabeça e, simultaneamente, é uma grande fonte de motivação.
Hoje vou mostrar o primeiro que fiz, um pequeno tapete de corredor, ainda com algumas deficiências a nível da pureza do preceito. Mas, enfim, foi o primeiro e, após vários anos, ainda está como novo.
A fotografia saíu-me um bocado torta mas acho que dá para ver o desenho |
A seguir mostro um dos que coloco nos meus tops: deu-me imenso trabalho, tanto desenho miúdo, tanta cor, tanto matiz (rebordo de uma cor, sombra interior de outra cor, recheio de outra)... Levou-me muito tempo. Depois, como é relativamente grande (cerca de 2,60 por 1,70), no verão mal conseguia aguentá-lo, tal era o calor que me fazia (aliás, nisto, o verão é sempre um problema).
O modelo é uma adaptação do original, atribuível ao século XVII que se encontra no Museu Victoria e Alberto em Londres.
Parte da barra, interior e centro de carpete de modelo clássico, sec XVII |
Uma vez mais, manifesto a minha disponibilidade para responder às vossas questões: um dia falarei também das franjas, de como lavar em casa tapetes de Arraiolos, etc.
Quero saber se faz por encomenda, tapete de porta 80x40 com desenho de um brasão familiar
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