Há uma estante com os livros de ficção, para já até à letra L (excepto ficção em língua portuguesa), outra com as restantes letras do alfabeto. Outra com a ficção portuguesa. Outra com a brasileira. Outra para biografias, entrevistas, diários e correspondências. Outra para história. Outra para economia e gestão. Outra para geografia e viagens. Outra para física, divulgação científica, psicologia. Outra para policiais. Outra para arte em geral. Outra para livros de fotografia. Outra para poesia. Outra para ensaios em geral. Outra para decoração. Outra para culinária.
Estantes de dimensões diferentes, claro. Cada uma arrumada por ordem alfabética de autores.
E depois há os que ainda não se arrumaram.
Tentativamente os desarrumados também se organizam por montes distintos
Mas com o ir agora buscar um, depois outro, acabam por ficar num completo desalinhamento.
A questão é que, frequentemente, já não cabem na estante que lhes está destinada e isso obrigará a uma reorganização que é uma trabalheira e que, enquanto não se efectiva completamente, deixa ainda mais livros no chão...
E, portanto, vão-se evitando esses momentos fracturantes.
Também, supostamente, antes de cairem no anonimato das estantes, deveriam ser carregados na base de dados.
Mas, quando isso não se faz sistematicamente, como ganhar ânimo para catalogar montes e montes...?
Enfim, seres vivos que se multiplicam pelos cantos e que, cá em casa, nos fazem muita companhia - apesar de serem responsáveis por alguns recantos em que impera um certo ar de caos.
My pet friends, my pet-books.
Catalogar, apenas?
ResponderEliminarE que tal indexar todas as espécies?!
Abraço.
P.S. Não, não sou mázinha, aliás, não sou MUITO mázinha.