Abaixo o Sócrates e o PPC, o Portas e o Louçã, o Jerónimo e mais as respectivas trupes porque, infelizmente para nós, nenhum deles é um platycleis affinis...
Finalmente ouve-se falar na redução dos incríveis benefícios da ADSE. No outro dia alguém de um sindicato da função pública - provavelmente o insuportável Bettencourt Picanço - reclamava: "E agora o pagamento dos medicamentos?" e eu faço eco: "O pagamento dos medicamentos?".
Mas será que também recebem o dinheiro dos medicamentos? É o que eu sempre disse, aquilo é um seguro de saúde premium, de luxo, cartão platina. Mas alguém da economia real tem benesses destas?!
Qualquer sistema de saúde ou de pensões, com este tipo de gestão, é insustentável, matematicamente insustentável: com a progresssão da extensão da vida média e com a redução da natalidade (e, logo, com um saldo negativo de contribuições) qualquer sistema se desmorona. A única maneira de o aguentar é torná-lo sustentável (...La Palice não o diria melhor...), isto é, garantir que o dinheiro que entra é igual ao que sai.
Ou seja, para manter a ADSE, é necessário reduzir os gastos anuais. Reduza-se a base de incidência, as comparticipações, os gastos em geral.
Mas faço ideia o que não será para impôr uma medida destas: a Ana Avoila com aquele ar de mazona, de bárbara que subiu do Alentejo até Lisboa de manga arregaçada e chinelo no pé, o Mário Nogueira, homenzinho petulante e enervante, o irritante B.Picanço, todos eles incapazes de assimilar que seriam inteligentes se percebessem o que é o cálculo actuarial ou, no mínimo, a aritmética e, com racionalidade se juntassem para encontrar uma solução. Assim, cegos, surdos e matematicamente destituídos, vão andar a encarniçar as hostes, levando-as pelo pior caminho.
Ora, para enfrentar este status quo e fazer as indispensáveis reformas, temos que ter gente sólida, séria, combatente, valente (...não: tiranos não são necessários...).
Por isso: os gafanhotos ao poder! Já!
.
Neto
ResponderEliminaropá minha obrigads por apoiar a nossa causa pá