tag:blogger.com,1999:blog-1689308864760630423.post9041763347786185486..comments2024-03-28T20:24:15.552+00:00Comments on UM JEITO MANSO: Viver no céu -- Quando a tarde cai, quando a noite se aproxima [Sexto (e último) de seis postais ilustrados do Gerês]Um Jeito Mansohttp://www.blogger.com/profile/07972211819998630794noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-1689308864760630423.post-39080957685092952952016-01-16T03:06:55.032+00:002016-01-16T03:06:55.032+00:00Admiro-lhe a coragem de ir até ao Gerês em pleno i...Admiro-lhe a coragem de ir até ao Gerês em pleno inverno. As pessoas da Grande Lisboa fogem a sete pés do Minho (quanto mais do Gerês), com medo da chuva e do nevoeiro. Fez muitíssimo bem. Mesmo com chuva e nevoeiro, o Gerês (e o Minho em geral) ganha umas tonalidades tão suaves e fica com um ar tão puro, que até é um crime não ir lá no inverno.<br /><br />O Agnus Dei de Samuel Barber fez-me lembrar uma inesquecível interpretação do Adágio para Cordas (que esteve na origem do Agnus Dei) que ouvi há tempos no Youtube. Julgo ser a melhor interpretação que eu já ouvi até hoje e é por uma orquestra portuguesa dirigida por um maestro português. José Atalaya é um maestro de primeira água, cujo real valor nunca foi reconhecido por ninguém. Bem diz o povo que "Santos da casa não fazem milagres". Ao contrário da ambiência angelical do Agnus Dei, o Adagio para cordas é trágico. A interpretação da orquestra Raízes Ibéricas dirigida por José Atalaya torna sublime, o que seria apenas trágico sob a batuta de um outro maestro qualquer. Se me der na bolha, coloco o vídeo no meu <i>blog</i> também. O vídeo é este: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=eJTLNuaw8_4" rel="nofollow">https://www.youtube.com/watch?v=eJTLNuaw8_4</a>.Fernando Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/06216015556641622454noreply@blogger.com