tag:blogger.com,1999:blog-1689308864760630423.post7949189390992570429..comments2024-03-28T11:11:34.523+00:00Comments on UM JEITO MANSO: I am the captain of my soulUm Jeito Mansohttp://www.blogger.com/profile/07972211819998630794noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-1689308864760630423.post-81585832069208736582017-01-31T00:23:08.199+00:002017-01-31T00:23:08.199+00:00
Não sei o que aconteceu, mas perdi o comentario q...<br />Não sei o que aconteceu, mas perdi o comentario que tinha feito às suas fotos das redes amontoadas.<br /><br />Existe algo naquelas fotografias que me fascina. Gosto mesmo. Os tons dos fios, a luz que passa por eles, todo o seu emaranhado. É a realidade a suplantar a imaginação do artista que se dispusesse a pintá-la. Iria ter um trabalhão, mas eu estou a ver daqui uma parede onde ficaria muito bem.<br /><br />Parabens e um beijinho.Pôr do Solnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1689308864760630423.post-77365906069626190942017-01-30T23:06:16.738+00:002017-01-30T23:06:16.738+00:00É curioso, e ainda bem que assim é, como as pessoa...É curioso, e ainda bem que assim é, como as pessoas são, por vezes, tão diferentes (como a UJM é e eu). É isto que dá sal às relações, ou contactos. Podem até ter interesses em comum, mas noutras coisas, ou situações, têm atitudes opostas. No que refere sobre estar só, temos posições totalmente diferentes. Eu gosto - e bastante de estar só. Por vezes. Gosto de passear sozinho na praia, o que faço de quando em quando. E sabe-me muito bem! Já tenho ido ao cinema sozinho, se o filme que gosto não coincide com o de minha mulher. Almoço, quando almoço (visto o almoço ter uma relevância menor para mim, já o jantar é o momento alto!) muitas vezes só e gosto, tenho imenso prazer nisso, embora por vezes o faça com amigos, ou colegas. Saio ocasionalmente com amigos à noite, só eu, e o mesmo faz minha mulher se quer estar com amigas dela, quando não me apetece nada voltar a Lisboa, depois de regressar de lá ao fim da tarde e ninguém tem, cá em casa, qualquer problema com isso. E já vivi sozinho no estrangeiro e não me importou - absolutamente nada. E gostei bastante. Sou capaz de me distrair em qualquer país do Mundo, estando só. Companhia arranja-se, se necessário for, conversando com este e aquele, ou com quem se conhece nesses encontros/reuniões, ou com quem se conhece ocasionalmente, ou, simplesmente, está-se só. Vivi uma vez 7 meses em Roma e adorei. Viajava quase sempre ao fim de semana, por Itália fora. Minha mulher que tinha a sua profissão, juntou-se a mim na Páscoa e no Verão. Nessas ocasiões, quando me sucedeu, acabava, por vezes, por convidar uma certa malta para vir jantar a minha casa e eu cozinhava com especial prazer para essa gente. Gosto de companhia, mas, estar só, por vezes, é muito bom. É um dos (grandes) prazeres que poucos conhecem. Não há compromissos para isto e aquilo, horas para comer, o que fazer, etc. Decide-se a vida em função do que nos apetece. Ponto. As relações a dois são na maioria das vezes demasiado exigentes e obrigam a demasiados compromissos. Daí que é preciso descomprimir. As pessoas hoje, com esta coisa de terem de estar todos juntos e sempre juntos, acabam por não saber o que é o prazer de estar só. Nem que seja durante um almoço, um jantar, passear numa praia, no campo (outro dia, repeti esse prazer ao vaguear no sopé da Serra da Estrela por umas 4 horas e picos). Até mesmo por exemplo ir beber um copo num bar, indo ver a vista de Lisboa, do Porto, nas margens do Mondego em Coimbra, no Douro, ou por aqui, perto do Guincho. Já o tenho feito, tantas vezes e sempre só. O que não quer dizer que dispenso a companhia de muitos anos. Mas, tenho de ter espaço para mim. Caso contrário é uma relação votada ao fracasso. Sempre juntos, é algo que, de tão absorvente, me afastaria para sempre. Sou de opinião de que um casal precisa de espaço. De não termos que sair sempre juntos (a título de quê?). E assim, a relação flui. Não há choques. E, no final, estamos, como é natural, muito mais tempo juntos do que separados, mas sempre com respeito pela privacidade do outro, sempre que esse outro a quer. Julgo que esta liberdade, sem perguntas, numa base de confiança, pode ser uma boa receita para uma relação duradoura. Por mim, nunca a mudarei. Nem quem partilha a vida comigo. Até mesmo nos contactos telefónicos. Só os faço, quer aos meus filhos, ou meus pais, umas duas vezes por semana. Têm direito à sua privacidade. Nunca compreenderia que alguém me telefonasse todos os dias. Para quê? Para lhe dizer o tinha dito no dia anterior? Lá está, cá na família, quer minha, quer de minha mulher e meus filhos, deixamos sempre uma certa distância, para respeitar o tal espaço pessoal de cada um/a de nós. Mas, claro, cada um é como cada um/a. Respeite-se as diferenças. Tenha uma bela semana, UJM!<br />P.Rufino<br />P.https://www.blogger.com/profile/10865261103491245788noreply@blogger.com