tag:blogger.com,1999:blog-1689308864760630423.post7724530767555416286..comments2024-03-19T01:30:12.814+00:00Comments on UM JEITO MANSO: Marine Le Pen não tem culpa. Culpa temos nós, os amiguinhos do politicamente correcto.Um Jeito Mansohttp://www.blogger.com/profile/07972211819998630794noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-1689308864760630423.post-15216505286759866522015-12-08T19:12:42.233+00:002015-12-08T19:12:42.233+00:00Um bom Post, para reflectir. Olhando para aquilo q...Um bom Post, para reflectir. Olhando para aquilo que os “media” nos têm mostrado, quer nas TVs, quer na imprensa escrita, sobre a questão dos refugiados, quase diariamente, ficamos a pensar em toda esta situação. No que respeita aos refugiados, haverá, para termos uma visão mais imparcial, que mencionar, igualmente, os “efeitos colatarais do acolhimento”, chamemos-lhe assim. Embora com alguma reserva, alguma imprensa, pouca, julgo eu, lá vai noticiando certos casos, como por exemplo aquele sucedido aqui há algum tempo atrás, de uma comunidade de refugiados, quase todos de origem africana, no Sul de Itália, que numa “acção de protesto contra as autoridades locais”, decide, simplesmente, destruir tudo o que lhe aparece pela frente, desde viaturas, a lojas, candeeiros públicos, sinalizações, bancos de jardim, enfim tudo, ou quase. Exigindo melhores condições para as suas vidas, naquela localidade de acolhimento! Ou da população de Calais, que vi nos noticiários da TV, nacional e estrangeira, a queixar-se da situação que têm de enfrentar hoje, por terem perdido o seu sossego e sobretudo a sua segurança, a que legitimamente tinham direito, por terem passado a ter receio de assaltos, roubos, agressões, etc, que pelos vistos já vão sucedendo, em virtude das centenas, ou mais, de refugiados, que para ali foram enviados pelas autoridades e ali estão, “temporariamente”, a residir, em inúmeras tendas, por perto. Ou ainda de como se comportam no interior dos comboios (ou camionetas), que os transportam, deixando, uma vez chegados ao destino, um rasto de imundice, de destruição, etc, revelador de comportamentos absolutamente selvagens. Agora imaginemos que somos nós, um dos seus Leitores, que sofre na pele este tipo de comportamentos, atitudes e procedimentos. Como reagiríamos? Com isto em mente, não me choca pois que muitos franceses tenham decidido votar em Marie Le Pen. Há sempre uma explicação para uma determinada votação. Incluindo, ou se calhar sobretudo, tendo presente casos deste tipo. Pergunto-me se, ao mesmo tempo que se recebem os tais grupos de refugiados, não será possível dar-lhes a conhecer e aceitar os nossos comportamentos cívicos, as normas das nossas sociedades, onde se vão inserir, ou seja, dos países e das respectivas populações que, austruística e humanitariamente, decidiram recebê-los? Paralelamente a isto, talvez fosse igualmente útil verificar que tipo de condições de vida lhes estamos a oferecer, quando os acolhemos. Recebêmo-los “e pronto”, pouco ou nada mais fazemos por eles? Serão duas atitudes políticas que talvez contribuíssem ajudar a limar as clivagens, cada vez maiores, em claro e perigoso crescendo, entre populaçõess locais e refugiados. Acolher tão só não resolve o problema, como temos vindo a constatar. E acabará por dar origem a situações de conflito graves entre comunidades - as que acolhem e as que que chegam como refugiados. Que acabarão por ter reflexos políticos. Se calhar pouco recomendaveis. Mas, pior, quem sabe, de consequências talvez irreparáveis. Haja pois bom senso e uma estragégia política para o fenómeno. Mas, do que vou vendo, é coisa que vai faltando. Quanto ao terrorismo, a abordagem é diferente e muito mais complexa. <br />P.Rufino<br /><br /><br />Anonymousnoreply@blogger.com