tag:blogger.com,1999:blog-1689308864760630423.post7178076802705135136..comments2024-03-28T20:24:15.552+00:00Comments on UM JEITO MANSO: O BES, a PT, a destruição de valor e os misteriosos buracos negros por onde se esvaem as economias de pessoas e empresas. Ricardo Salgado, Henrique Granadeiro e como poucos podem fazer tanto mal a tantos. A lei da selva. E a delicadeza dos portugueses.Um Jeito Mansohttp://www.blogger.com/profile/07972211819998630794noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-1689308864760630423.post-22898688621731533972014-07-18T11:22:27.694+01:002014-07-18T11:22:27.694+01:00Dois valorosos, objectivos e assertivos " pos...Dois valorosos, objectivos e assertivos " post´s" ( ontem e hoje) sobre a desgraça que é o caso BES !<br />Brilhantes, estimada UJM ! <br />Ao que este pobre País chegou . . . por mão de tão " honorabílissima ". . . " gentalha" !<br />Para quando um " palavrinha" da PGR ou do MP ? . . . Resta a exaltação e a indignação . . . <br />Melhores Cumprimentos<br />VitorVitor Gomes Freirenoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1689308864760630423.post-92012100844161901472014-07-18T10:52:37.270+01:002014-07-18T10:52:37.270+01:00Estas imagens dos predadores e aves de rapina são ...Estas imagens dos predadores e aves de rapina são de um simbolismo extraordinário! O ar do leão, indiferente, enquanto come a presa, da ave de rapina e estripar a vítima, devorando-a, do crocodilo aguardando uma inadvertida presa, para a devorar e, de seguida, aqueles dois figurões, o bandido do Salgado, “predador-mor-do-reino”, e o seu “compincha” da PT nesta promiscuidade e tragédia financeira, que decidiu tentar reanimar o doente com uma “pequena” transfusão “de sangue financeiro” (c/900 milhões!) sem autorização “da administração hospitalar”, ou seja, da PT. Enquanto ninguém lhes pede responsabilidades, nem mesmo, “so far”, a Justiça – e há muito por responsabilizar! – o resto da malta, o povo, trabalha duro para pagar a crise, todos os dias faz contas de diminuir à vida, lá vai para o trabalho, a maioria na confusão dos transportes públicos (ou publico/privados!), vê-se e deseja-se para conseguir pagar a casa, etc. Se fosse PM, uma das medidas que tomava era obrigar o BES a prescindir de todos os créditos que tem sobre as pessoas singulares que contraíram empréstimos junto do banco para comprar casa. Uma espécie de amnistia bancária (forçada) sobre esses clientes devedores. Bem vistas as coisas, qual a moral do banco em continuar a exigir esse pagamento, se o mesmo banco, de forma consciente e continuada, se descapitalizou e endividou, durante anos, para satisfazer os interesses privados e pessoais da corja dos Espirito Santo? Outra coisa que me começa a assustar, embora seja esperada, são as declarações do governo e do PM (e até da Albuquerque): primeiro, em tom “irrevogável”, veem-nos dizer que o governo não irá interferir, que assuntos privados são privados, que os contribuintes podem ter os bolsos descansados; depois, ontem, já mudam um pouco o discurso, “que, só em última instância” é que o governo irá interferir; e um dia destes, está um tipo na praia (ou no campo a ouvir os passarinhos) e quando se apercebe, o governo decidiu intervir, numa de “teve de ser, não se podia correr o risco de pôr o nosso sistema financeiro em risco” e a partir daí é como se os bolsos das nossas calças se assemelhassem à baliza dos brasileiros, no tal 7-1, um passadouro. Estaremos feitos ao bife! E no Natal: pão e água! Hoje, de manhã, ouvi umas declarações do justiceiro Rui Rio, a clamar Justiça e a criticar a falta de atenção dela para esta situação do BES. Concordei com o homem. E assim vai o BES, a nossa podre política, os grandes interesses - e do outro lado o povo. É o país a beira-mar plantado que nos saiu na rifa! Bom Post!<br />P.Rufino<br /><br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1689308864760630423.post-12775244159324470872014-07-18T10:36:05.431+01:002014-07-18T10:36:05.431+01:00Olá UJM,
Estes seus posts sobre o BES têm sido ex...Olá UJM,<br /><br />Estes seus posts sobre o BES têm sido excelentes. Tenho gostado muito de lê-los.<br />Acho graça ter falado agora nos brandos costumes dos portugueses e na forma como eles reagem a situações destas. Ninguém vai pedir a cabeça a ninguém (gosto particularmente desta expressão :)).<br />Não acho que sejamos delicados, dóceis, amigáveis. Acho que somos invejosos, metidos para dentro, mesquinhos e cobardes. Haja ou não razão, passamos a vida a queixarmo-nos e dizemos o mesmo de Passos Coelho, Ricardo Salgado, Valentim Loureiro, Sócrates ou Vale e Azevedo: "é tudo a mesma coisa". Não admira que não nos indignemos com aquilo com que nos deveríamos indignar.<br />Sim, somos mesquinhos e invejosos. Lembro-me bem de ver crianças na escola serem gozadas por as calças serem demasiado curtas (tinham crescido e os pais ainda não tinham podido comprar umas novas). Não suporto a troça burguesa das classes médias incultas contra os mais pobres. Havia um rapazinho que vivia com o pai, artista, que ora tinha trabalho, ora não tinha, e o miúdo de vez em quando passava fome. Um dia, estava muito amarelo na aula e a professora (estava quase reformada e o marido era professor no Técnico, a filha já era grande, médica) perguntou-lhe se ele estava bem. E ele era muito tímido e costumava dizer sempre que estava ótimo, mas daquela vez estava tão mal que lá disse "não tomei o pequeno almoço". A professora o que fez? Pôs um ar indignado: "então não tomaste o pequeno-almoço?! Sabes que tens de tomar o pequeno-almoço, não admira que estejas com esse ar! Mania dos miúdos hoje em dia saírem de casa sem comer nada!". Fingiu que não percebeu. Gente desumana que fecha os olhos àquilo que lhe causa incómodo.<br />Regozijo-me com a desgraça que cai sobre esses tipos que andavam todos emproados, gestores de meia tigela de empresas médias, que agora não podem ir no natal de férias para a neve nas suas serras europeias favoritas, têm de ir às espanholas, mais pertinho, que pena. E mesmo com a desgraça daqueles que perderam tudo com a falência das suas empresas, por causa de vigarices como esta do GES, (inclusive se perderem a família que se terá desmoronado com os problemas financeiros), que antes andavam por aí armados em espertos, que nada os afetava, que eram contra as Novas Oportunidades, que estavam acima da crise, que tinham poupanças. Tinham poupanças, mas se o banco onde as tinham não lhas puder devolver, deixam de as ter. Injusto? Não. Pela simples razão de que achavam de que não corriam perigo, que estavam a salvo acontecesse o que acontecesse com o país e com o resto da populaça. Mas estavam enganados: pode haver uma revolução, uma guerra, um escândalo financeiro que lhes vire a vida do avesso. É justo que aprendam essa lição. E que sofram. E talvez as pessoas fiquem mais humildes, mais solidárias.<br />JVAnonymousnoreply@blogger.com