tag:blogger.com,1999:blog-1689308864760630423.post2326257091258051308..comments2024-03-28T11:11:34.523+00:00Comments on UM JEITO MANSO: Portas e os Pandur? (Ui... que a coisa ameaça começar a ficar quentinho para os lados do ex-irrevogável) A ANAC e o chumbo da privatização da TAP? (Ui, que afinal o descabelado Passos só fazia mesmo porcaria...) Não senhores. Hoje não estou nem aí. O tema de hoje é: Um grande amor feito de flores cor-de-rosa que ela não vai poder ver mas das quais pode sentir o suave perfume On a clear day you can see foreverUm Jeito Mansohttp://www.blogger.com/profile/07972211819998630794noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-1689308864760630423.post-67731665648674449212016-02-20T18:39:03.223+00:002016-02-20T18:39:03.223+00:00Ah. um homem romântico. que bela "cena"....Ah. um homem romântico. que bela "cena".Rosa Pintohttps://www.blogger.com/profile/11817307568241452525noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1689308864760630423.post-20409453413381164242016-02-20T12:31:22.086+00:002016-02-20T12:31:22.086+00:00Por vezes, quando não estou com pressa, ou na ida ...Por vezes, quando não estou com pressa, ou na ida para Lisboa, ou no regresso a casa mais cedo, decido fazer o percurso pela estrada do Guincho. Outro dia, como estava um fim de tarde sem vento e um pôr-do-sol agradável, embora tímido dado ainda ser Inverno, parei o carro, como ocasionalmente tenho feito e saí dali, deixando-me ficar encostado à viatura, de pé, a ver o mar. Desapertei o nó da gravata e abri o colarinho da camisa e ali fiquei com o sobretudo, pois fazia algum frio. Ainda se via gente aquelas horas do dia, ou a caminhar, ou a passear os cães, ou fazer jogging, ou simplesmente a ver a vista - ou até a namorar. E foi uma situação dessas, uns metros mais adiante, junto às rochas perto do mar, que acabei por vir a observar. Era um casal, talvez nos seus trinta e tais, ela de cabelos claros, com um barrete de lã escuro que lhe tapava as orelhas, que lhe dava um ar muito feminino, mas que lhe deixava solto o resto da bela cabeleira por cima dos ombros, vestia um casacão preto sobre uns jeans e calçava uns ténis. Ele moreno, com o cabelo ao vento, também de jeans e um casaco de pele. Andavam por ali, de mãos dadas, rindo, a voz dela podia ouvir-se aquela distância, tinha um timbre bonito e nada neste mundo os parecia preocupar. Viviam aqueles momentos para eles e só para eles. Estavam felizes. Percebia-se. Era um casal romântico, de um romantismo simples e saudável, a quem nada mais importava senão eles e a relação que desfrutavam, naquele momento. Beijavam-se, acariciavam-se, riam, falavam, caminhavam sob a leve brisa marítima e depois vieram sentar-se numa rocha a olhar para o mar. Ela encostou a cabeça no ombro dele e ele acariciou-lhe os cabelos e beijou-a. E ali ficaram. Felizes. E enamorados. Achei a cena encantadora. Gosto de ver gente feliz e, se enamorada, melhor. Ainda bem que há gente assim, que gosta de amar, que ri, que é feliz. Não sei porquê, mas achei que era tempo de sair de cena, encostado ao meu carro a ver o mar, pois senti que estava a mais, embora eles estivessem a uma certa distância de mim e nem imaginavam que os observara. Entrei na viatura, sorri-me, liguei a música (lembro-me que tocava na ocasião aquela música de Paula Fernandes, "Pássaro de Fogo", de que gosto) do rádio e desejei-lhes mentalmente felicidades.<br />Gosto de registar estas situações, como agora aqui tive oportunidade de o fazer.<br />Li igualmente outro dia essa história do casal japonês, que aqui relata. Maravilhoso! De uma ternura espantosa! Ainda bem que nos recordou essa história!<br />P.Rufino<br /><br /><br />P.https://www.blogger.com/profile/10865261103491245788noreply@blogger.com