Segundo o Expresso, o dono da herdade onde eram, e provavelmente são, escravizados imigrantes gabava-se de ter na mão quinze GNR, dois PSP e uma Procuradora do MP. Pelos vistos, o patrão fazia as coisas às claras, não tinha medo, tinha as "autoridades" na mão. E a coisa parece funcionar. Terá sido por mero acaso, quiçá, por manifesta falta de tempo, que a Procuradora se esqueceu de transcrever nos autos conversas esclarecedoras dos atos praticados pelos arguidos? Será que o sr. juiz não poderia ter dado algumas horas, talvez um ou dois dias, para a procuradora ir para casa e, sossegadamente, juntar ao processo a transcrição dos autos? Recordo-me que já houve detidos que estiveram uma semana presos antes de serem interrogados pelo juiz de instrução.
Será que estes actos não eram públicos e notórios e, com base nisso, o juiz não poderia ter decretado uma medida diferente para os arguidos? Será que nenhuma autoridade local conhecia esta situação ou consideraria normal que a GNR e a PSP destacassem guardas para vigiar trabalhadores como nas colónias penais dos anos 30 do século passado? Ou será que, como tudo isto se passa num meio relativamente pequeno onde a malta se conhece e o patrão é sempre patrão, estas coisas são tratadas com pesos e medidas próprias -- mas impróprias de uma sociedade democrática, justa e evoluída?
Eu diria que é este tipo de corrupção, este fechar de olhos, que mina a sociedade portuguesa.
E o Andrézito, sempre tão disponível para cavalgar ondas mediáticas, não diz nada? Então isto não é corrupção, Andrézito? Ou será que está calado que nem um rato porque quem pratica estes actos segue a cartilha do Andrézito, é aficionado dos tik tok do Andrézito e faz faz parte da sua base eleitoral? Aposto que sim!
A propósito qual a razão para ainda não ser público o nome do dono da herdade ou dos donos das herdades onde estes casos aconteceram e acontecem? Também gostava de conhecer o nome da relapsa Procuradora acima referida, não que esteja a supor que poderá tratar-se da senhora que o dito anónimo patrão se gaba de ter na mão mas já agora seria interessante desfazer possíveis dúvidas.
E os nomes dos proprietários?
ResponderEliminarUm artigo online da sic notícias explica tudo: o sistema agrada a todos naquelas bandas menos aos imigrantes.
Agora olhe para o outro lado: o da dependência de subsídios e do Estado na aldeia de Cabeça Gorda, ou lá como se chama. Faça as contas de somar : os que recebem fundos da UE (agricultura e desenvolvimento rural, agroturismo - eu vi alguns, gordos), os que recebem pensões não contributivas, o quanto pagam os comerciantes de impostos, o que pagam de IMI os que arrendam casas, os que estão nas formações profissionais eternas, os que estão com subsídio de desemprego, os que vegetam nos serviços públicos, este sim o grande patrão alentejano. A conclusão é simples: na tal aldeia vivem todos ou quase todos à conta do contribuinte. Um pouco como por todo o Alentejo, terra de gente empreendedora. Por isso votam no Chega. Querem acabar com os parasitas que andam a viver à nossa conta.
Aconselho o anónimo a verificar os votos na junta,PS e PCP, nem um voto na direita,se estes contribuintes vivem á custa do contribuinte é porque a esquerda gosta muito mas mesmo muito de pobrezinhos
EliminarEleições legislativas de 2025 (site oficial)
EliminarCabeça Gorda
PS 31.80
CH 28.90
PCP 16.57
PS 11.47
Eleições autárquicas, assembleia de freguesia:
- PS 55,51
- PCP 40,47
Votantes: 68,90
Para a câmara, em Cabeça Gorda, o Chega teve 12.97 e o PSD 10.51.
Já agora, tem dados sobre o número de adultos em Cabeça Gorda que não recebe qualquer apoio estatal a qualquer título?
Este país voltou a explorar a escravatura e viver dela. É esta a agricultura que se quer com escravos? É este o desenvolvimento económico sustentável para a economia?! É vergonhoso que o país se colocou de cócoras nas mãos de exploradores de escravos. Esta situação começou com Costa que fechou os olhos á exploração de escravos a bem da economia da agroindústria sem freio nos dentes, e continuou até aqui.
ResponderEliminarÉ. O resto é conversa. Nunca o Alentejo foi outra coisa. Desde os tempos da dita, a que foi proibida por Pombal. De outro modo lá se ia a competitividade. Há menos de 80 anos ainda usavam arados de madeira, como no tempo de Dom Afonso Henriques. Não são seguramente agricultores holandeses. Metade do tempo é casa e sanzala, a outra metade é à porta da repartição que paga os subsídios europeus.
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