Sou portuguesa com orgulho. E sou europeia por convicção e também com orgulho -- e espero que os meus filhos, netos, bisnetos, trinetos, tetranetos e por aí adiante vivam sempre em paz e mantenham bem vivo este orgulho e saibam sempre honrar a democracia, a liberdade, o humanismo e todos os sãos e inegociáveis valores europeus.
Por isso, é com repulsa e indignação que assisto à ingerência na política europeia por parte do corrupto e demente Trump e respectiva família, Bannon, J.D.Vance e outros idiotas que tais.
Daqui vai a minha saudação para essa cambada (que espero que não tarde a que vá de cana).
E, caso seja subtil demais, aqui vai mais uma:
Está claro, Mr. Trump?


E para as vassalas múmias paraliticas europeias que rebentam com o tudo o que vale a pena, para, em nome de uma ameaça inventada, e dos hipócritas pseudo valores europeus, darem a ganhar balurdios a estes a quem estende o dedo, nada. Não vai dizer que tem orgulho nelas.
ResponderEliminarPubliquei este comentário apenas para que fique bem patente o perigo que são pessoas assim, com uma mente enviesada a ponto de defenderem os agressores e culparem os agredidos.
EliminarMuito bem, muito bem.
ResponderEliminar«Só deve obter-se informação de uma fonte fiável. A nossa é a única verdade»
Jacinda Ardern, ex-Primeira Ministra da Nova Zelândia (Trabalhista)
É MAIS FÁCIL ENGANAR UM POVO
DO QUE CONVENCÊ-LO QUE ESTÁ A SER ENGANADO
Boas festas de celebração do solsticio de inverno e feliz ano novo.
A coisa piorou significativamente com o Trump. Já era má antes dele. Quanto à Ucrânia, a Europa deixou-se levar pelos americanos com uma ingenuidade que espanta. Em vez de procurar desenhar uma estratégia de segurança que lhe fosse benéfica, deixou-se enredar nas manigâncias (Great Game) norte-americanas na Ucrânia. É verdade que o resultado de uma política europeia de segurança poderia ter sido o mesmo (invasão russa), o problema é que nem sequer tentámos. Enquadrar o Putin segundo parâmetros que correspondessem aos nossos interesses de segurança. Pode-se pois dizer que a Europa no caso da Ucrânia nem sequer falhou.
ResponderEliminarAgora, o que fazer? Defender a Ucrânia, certamente. Essa defesa tem de incluir uma perspectiva de solução política, sem a qual nenhuma guerra tem sentido. Neutralidade, finlandização/"austrização", nem NATO nem UE, garantias sólidas de segurança, diálogo com os nossos inimigos (sem isso não há fim às guerras), tudo isto depois de centenas de milhares de mortos, Crimeia e Donbass perdidos. Uma desgraça. Mesmo assim bem melhor do que na Guerra Fria, basta olhar para o mapa.