sexta-feira, agosto 02, 2024

Considerações da UJM sobre o que se passa na Venezuela e na cabeça dos maduros do PCP

 

Estes dias têm sido bem animados e poucas notícias tenho visto. Há pouco pus-me a ver os Jogos Olímpicos, momentos exultantes, e, em vez de me pôr a exultar também, adormeci profundamente. Deve ter sido coisa de cinco minutos, não mais, pois logo de seguida o meu marido chamou-me para jantar. Ainda havia arroz de salmão de ontem ao almoço, era só aquecer e juntar salada de alface. 

Das notícias do dia há uma que me está a fazer espécie: a libertação de prisioneiros pela Rússia e pelos Estados Unidos. Parece que foi uma troca. Não sei a que se deve, a que propósito, porquê agora. Alguma coisa é. Se calhar, se me debruçar sobre os Guardians desta vida, facilmente me esclareceria -- mas isso fica para depois, agora ainda estou meio abananada de ter sido acordada à pressão.

Também li (mas só o título) que a temperatura no Antártico está 10º acima da média e palpita-me que isso não são boas notícias. Caraças para as alterações climáticas. Tenho medo.

E também vi a indignação do Partido Comunista Venezuelano ao saber que o PCP apoia a 'vitória' do Maduro. Situação extraordinária esta... O PCP português, sempre, sempre, ao lado dos tiranos e dos ditadores, agora até já actua em contramão em relação aos partidos congéneres desses países que, como se vê, se demarcam da actuação anti-democrática do regime vigente. Uma vergonha. O PCP continua a sua deriva a caminho da extinção. Ninguém os obriga a isso. São eles mesmos que estão determinados nisso. Situação bizarra.

Há dois dias tinha feito um daqueles meus vídeos mas, em vez de falar de abelhas ou da minha voz de Castelo Branco ou de Dona Lady Betty, falava do apoio do PCP ao que se passava na Venezuela. Ainda não sabia da barracada acima referida. Por isso, de certa maneira, o vídeo está um pouco desactualizado.

Mas, por hoje, é o que me apraz partilhar convosco. 

Ainda tenho que ir ali pôr creme hidratante no corpo porque, há bocado, tomei banho e não o pus pois com miúdos cá é tudo tão à pressa que não dá para frioleiras dessas. De manhã, quando fui ao supermercado, comprei um de azeitona e estou curiosa. Só espero que não me deixe a cheirar a azeite. 

In heaven não se fala só de abelhinhas e de coisinhas fofas, também se fala das cavaladas do Maduro e das maluquices do PCP


Dias felizes

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