sexta-feira, março 29, 2013

Audrey Hepburn ou o sentido de uma vida




Audrey Kathleen Ruston, conhecida internacionalmente por Audrey Hepburn (Ixelles, 4 de maio de 1929 — Tolochenaz, 20 de janeiro de 1993), foi uma premiada actriz, modelo e humanista belga, radicada na Inglaterra e Países Baixos, eleita em 2009 a actriz de Hollywood mais bonita da história. É considerada um ícone de estilo e a terceira maior lenda feminina do cinema, de acordo com o American Film Institute.

(in Wikipedia)




Funny Face, Audrey Hepburn e Fred Astaire. S'wonderful






Breackfast at Tiffany's  - Moon River

Moon River, wider than a mile,
I'm crossing you in style some day.
Oh, dream maker, you heart breaker,
wherever you're going I'm going your way.

Two drifters off to see the world.
There's such a lot of world to see.
We're after the same rainbow's end--
waiting 'round the bend,
my huckleberry friend,
Moon River and me.





 Audrey Hepburn, a musa, e Hubert de Givenchy, estilista





Gardens of the World com Audrey Hepburn



Em 1987 deu início ao seu mais importante trabalho: o de Embaixatriz da UNICEF. Audrey, tendo sido vítima da guerra, sentiu-se em débito com a organização, pois foi o "United Nations Relief and Rehabitation Administration" (que deu origem à UNICEF) que chegou com comida e suprimentos após o término da Segunda Guerra Mundial, salvando a sua vida. Ela passaria o ano de 1988 viajando, viagens estas que foram facilitadas pelo seu domínio de línguas (Audrey falava fluentemente francês, italiano, inglês, neerlandês e espanhol).

(ainda na Wikipedia)

Foram anos dedicados a chamar a atenção para a pobreza, a fome, a situação dramática de tantas crianças, a necessidade de vacinação, o direito à educação.




A entrevista





A emoção


E sempre a mesma elegância e beleza



Audrey Hepburn morreu poucos meses daquela entrevista em Janeiro de 1993, aos 63 anos.



Durante os últimos meses de vida, apesar de doente com cancro, ela continuou a trabalhar para a UNICEF, para viajar para a Somália, Quénia, Reino Unido, Suíça, França e Estados Unidos. Não sei se lavou os pés a alguns dos muitos pobres e doentes que carregou no colo magro mas admito que sim.

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Audrey e Sean




Palavras do filho, Sean Ferrer, My Best Friend: Audrey Hepburn
(1º parte)


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Vocês desculpem-me mas eu hoje não tive paciência para falar da actualidade, de política, da desgraça pegada em que estão as contas públicas, da crise em que estamos mergulhados com um governo incompetente, paralisado, sem saber a quantas anda.

Hoje apeteceu-me rever imagens de uma mulher muito bela, muito elegante, muito coerente - uma mulher que depois de ter conhecido o glamour e ganho todos os prémios que havia para ganhar, resolveu dedicar-se ao combate à miséria de parte do mundo.


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Hoje no meu Ginjal e Lisboa não segui o registo habitual e, uma vez mais, dei a voz a grandes vozes, Fernanda Montenegro e Marília Pêra. A seguir, Bach por um grupo de virtuosos. Se aparecerem por lá, penso que vão gostar (eu, pelo menos, gostei de escolher aqueles pequenos filmes).


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E, por hoje, é isto. Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma sexta feira muito feliz. E, se pensarem nos mais desfavorecidos, nos mais pobres, não fiquem apenas com pena, está bem? Pensem, por favor, que temos que lutar contra isso, seja de que forma for, cada um na medida das suas possibilidades.

6 comentários:

  1. Gosto muito dos filmes dela e admiro-a.
    Tenho a biografia, mas é mais um dos muitos que ainda não li.
    Um beijinho e bom fim-de-semana

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  2. Uma bela e singela recordação de uma Mulher extraordinária.
    Um Post para recordar e rever.
    P.Rufino

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  3. Conheço as duas grandes Mulheres que evoca. Foram-me apresentadas pela Adelaide Amaral, uma das maiores guionistas da Globo e de quem sou amiga.
    Mulheres muito diferentes têm a uni-las uma imensa paixão pelo que fazem.
    Ver Marília em Coco Chanel foi um dos meus grandes prazeres.
    Entrevistar Fernanda foi uma experiência única. São mulheres sem idade e de convicções. Lindas!

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  4. Helena,

    Apenas para os Leitores que não costumam espreitar o meu Ginjal: as suas palavras referem-se ao que coloquei nele.

    Ao ler o que escreveu fico logo com vontade que conte: como, quando, o que disseram, com que impressão ficou, etc, etc, etc.

    Escuso de dizer que acho que a sua vida, pela sua vivência, pessoas que conheceu, situações que presenciou, dá para mil memórias. Para quando uma autobiografia ou um livro de memórias ou, vá lá, de apontamentos breves?

    (Em complemento aos que tem vindo a escrever, claro)

    Um abraço e boa Páscoa, Helena.

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  5. Audrey,lembro-me bem dela no "Guerra e Paz",
    Uma mulher muito bela que soube viver em paz com a vida.

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  6. Olá UJM,
    Gostei imenso de rever Audrey Hepburn através deste seu post. Uma mulher extraordinária que nos encantou a todos com as suas belíssimas interpretações nos filmes em que participou.
    Recordo-me de muitos deles, vi o My Fair Lady e Guerra e Paz vezes sem fim e ainda hoje os gosto de rever.
    Foi uma homenagem muito merecida a esta Mulher, que para além da sua grande beleza exterior deu uma grande lição ao mundo ao abraçar uma causa humanitária como foi a Unicef, já no limiar da sua própria vida.
    Obrigada por este post de recordações.
    Um beijinho e BOA PÁSCOA

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